Estadão.com.br
Em uma cerimônia rápida marcada pela presença das principais personalidades políticas brasileiras, o novo ministro do Trabalho Brizola Neto (PDT-RJ) foi empossado nesta quinta-feira, 3, em solenidade no Palácio do Planalto.
Dilma Rousseff enalteceu o crescimento do número de postos de trabalho e comparou aos níveis observados internacionalmente ao dar início ao seu discurso. Segundo ela, o Brasil navega na contramão ao criar, somente neste ano, mais de 2 milhões de vagas. A presidente citou Lula ao falar sobre a nova realidade brasileira de formalização de empregos.
Além de criticar a manipulação do câmbio, a presidente falou ainda sobre os desafios para o novo posto e afirmou que o seu governo terá a partir de agora: diminuir a taxa de juros aos níveis praticados pelo mercado internacional e a diminuição dos impostos para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros.
Para Dilma, o caminho do crescimento é o da educação e o da capacitação do trabalhador. “Trazemos ao Ministério do Trabalho um jovem que simboliza, principalmente pelo sobrenome, um século de lutas pelas conquistas do trabalhador brasileiro. Carrega a história de seu bisavô João Goulart”, disse ela relembrando que, na mesma idade de Brizola Neto, Jango foi empossado ministro do Trabalho do governo Vargas. “Brizola Neto ocupa a partir de hoje um cargo criado por um estadista e levado por um trabalhista”, disse.
Em um discurso marcado por agradecimentos, Brizola diz que o desemprego já não faz mais parte da realidade brasileira e pontuou que é preciso ter avanços na política trabalhista brasileira. Brizola finalizou o seu discurso resgatando o nome de seu avô, ao dizer que o seu sobrenome integra uma linha de boa trajetéria redesenhada por Lula e depois Dilma.
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